APRENDER A SER
Aprender a ser diz respeito à educação de valores e atitudes, mas não somente direcionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual, com a preocupação de formar indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade.
O aprender a ser implica cultivar todas as potencialidades de cada pessoa. Abarcar as dimensões essenciais da pessoa, em toda a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos, visando sempre desenvolver a sensibilidade, o sentido ético e estético, a responsabilidade pessoal, o pensamento autônomo e crítico, a imaginação, a criatividade, a iniciativa e o crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.
No Art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) decreta que:
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaçoes na sociedade cívil e nas manisfestações culturais.
Nota-se a preocupação dentro da LDB é de trabalhar o ser humano em sua totalidade e não apenas em a uma de suas parte. De acordo com Jacques Delors (1999) o quarto pilar da educação: Aprender a Ser refere-se a uma educação que busque o desenvolvimento global na qual “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade.” Assim, a educação não só preparar o individuo para atuar na sociedade do presente, mas contudo cria um referencial de valores e de meios para compreender e atuar em diferentes sociedades.
Jarques Delors, também afirma em seu relatório que “todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. Em torno deste aspecto percebe-se, que pela via de uma educação integral o individuo poderia através de o conhecimento cognitivo compreender o mundo que o cerca, pois compreenderia a si mesmo, e, compreendendo-se, comportar-se-ia como ator participante, responsável e justo na construção de seu tempo, de sua sociedade. Por isso, não se deve esquecer que mais do que nunca a educação parece ter como papel essencial propiciar a todos os seres humanos a liberdade de pensar, de discernir, de sentir e imaginar o que necessitam para desenvolverem seus talentos e permanecerem tanto quanto possíveis donos do seu próprio destino.
A sociedade atual vive o caos do desânimo, do cansaço, da desilusão, na qual o individualismo manifesta cada dia mais forte. O grande desafio educativo dirige-se a formar homens e mulheres íntegros capazes de enfrentar com espírito aberto as situações que a vida lhes depare, de servir os seus concidadãos e de contribuir para a solução dos grandes problemas da humanidade. No entanto os sistemas educativos formais tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem, importa conceber a educação como um todo. Aprender a ser, ou seja, o ser humano construindo a sua personalidade, encontrando a sua identidade, e assim, vislumbrando a sua razão de ser e assim atingir o fim para o qual foi criado, alcançar a sua plenitude.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Morin, Edgar - Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro 3a. ed. - São Paulo - Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001
Os Quatro Pilares da Educação - Aprender a Conviver. Disponível em: http://www.isal.com.br/index.php/os-quatro-pilares-da-educacao. Acesso em 01 de junho de 2010.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 3 ed, Petrópolis,RJ: Editora Vozes, 2002.
UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. 2. ed. São Paulo: Cortez, MEC, 1999.
Sugestão de Texto Complementar
Postagem: Márcia
Aprender a ser diz respeito à educação de valores e atitudes, mas não somente direcionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual, com a preocupação de formar indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade.
O aprender a ser implica cultivar todas as potencialidades de cada pessoa. Abarcar as dimensões essenciais da pessoa, em toda a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos, visando sempre desenvolver a sensibilidade, o sentido ético e estético, a responsabilidade pessoal, o pensamento autônomo e crítico, a imaginação, a criatividade, a iniciativa e o crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.
No Art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) decreta que:
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaçoes na sociedade cívil e nas manisfestações culturais.
Nota-se a preocupação dentro da LDB é de trabalhar o ser humano em sua totalidade e não apenas em a uma de suas parte. De acordo com Jacques Delors (1999) o quarto pilar da educação: Aprender a Ser refere-se a uma educação que busque o desenvolvimento global na qual “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade.” Assim, a educação não só preparar o individuo para atuar na sociedade do presente, mas contudo cria um referencial de valores e de meios para compreender e atuar em diferentes sociedades.
Jarques Delors, também afirma em seu relatório que “todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. Em torno deste aspecto percebe-se, que pela via de uma educação integral o individuo poderia através de o conhecimento cognitivo compreender o mundo que o cerca, pois compreenderia a si mesmo, e, compreendendo-se, comportar-se-ia como ator participante, responsável e justo na construção de seu tempo, de sua sociedade. Por isso, não se deve esquecer que mais do que nunca a educação parece ter como papel essencial propiciar a todos os seres humanos a liberdade de pensar, de discernir, de sentir e imaginar o que necessitam para desenvolverem seus talentos e permanecerem tanto quanto possíveis donos do seu próprio destino.
A sociedade atual vive o caos do desânimo, do cansaço, da desilusão, na qual o individualismo manifesta cada dia mais forte. O grande desafio educativo dirige-se a formar homens e mulheres íntegros capazes de enfrentar com espírito aberto as situações que a vida lhes depare, de servir os seus concidadãos e de contribuir para a solução dos grandes problemas da humanidade. No entanto os sistemas educativos formais tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem, importa conceber a educação como um todo. Aprender a ser, ou seja, o ser humano construindo a sua personalidade, encontrando a sua identidade, e assim, vislumbrando a sua razão de ser e assim atingir o fim para o qual foi criado, alcançar a sua plenitude.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Morin, Edgar - Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro 3a. ed. - São Paulo - Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001
Os Quatro Pilares da Educação - Aprender a Conviver. Disponível em: http://www.isal.com.br/index.php/os-quatro-pilares-da-educacao. Acesso em 01 de junho de 2010.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 3 ed, Petrópolis,RJ: Editora Vozes, 2002.
UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. 2. ed. São Paulo: Cortez, MEC, 1999.
Sugestão de Texto Complementar
Postagem: Márcia
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